domingo, 7 de dezembro de 2014

Challenge Florianópolis...

     Semana passada, fiz minha reestreia em provas!! Challenge Florianópolis!! 
     Saímos de Ribeirão Preto 5a feira a noite rumo a Campinas e, no dia seguinte, encaramos os 800 km restantes até Florianópolis! Chegamos na ilha da magia ao redor das 14 horas. Depois de um almoço/ lanche com os amigos triatletas Rodrigo Tenorio, Bruna Melo e Ricardo Troian, fomos até a pousada dos Chás e logo em seguida fomos visitar a "feirinha" de materiais esportivos e retirar o kit da prova! Ai o primeiro ponto falho da organização: uma bela fila para a retirada do kit... Aproveitei e comprei um macaquinho para usar na prova (sob protestos da Karol (com razão, diga-se de passagem) pois ia testar algo no dia da prova). Kit em mãos, jantamos e fomos dormir pois a viagem foi longa! 
     No sábado acordamos cedo e fomos até a praia dar uma volta e sentir o clima da prova. Novamente nos encontramos com Rodrigo e companhia, almoçamos (um pouco mais tarde que o programado por problemas no restaurante) e entregamos as bikes para as prova (bike check in, aliás, outro ponto falho da organização: a fila era, de novo, monstruosa...). Acabamos não indo ao simpósio técnico nem ao jantar de massas mas ouvi dizer que foram ok! 
     Procuramos um lugar para jantar por perto da pousada mas todos os lugares que serviam massas estavam lotados (a eterna lenda de comer massa antes de provas... risos). Acabamos surpreendidos por um barzinho que não botamos fé, mas que serviu um filé com purê de batatas simplesmente maravilhoso! O Bar do Cris vale a visita... 
     Domingo, dia da prova! Café da manhã servido as 4 da manhã para os atletas hospedados na pousada e rumo a transição para arrumar as coisas. Bate papo com Rodrigo e Bruna (que iam fazer o revezamento) e com o xará Ricardo, que estava ali assistindo é ajudando a gente. A madrugada estava fria e castigada pelo vento. Roupas, tênis, sapatilha, capacete, hidratação e alimentação oks! Rumo a largada!! 
      Na praia percebi que as boias ainda não estavam fixadas e o vento não dava trégua. Cerca de 15 minutos antes da primeira largada (a largada foi em "ondas" a cada 5 minutos e foi genial pois reduziu muito a "pancadaria" durante a natação que já existia há 15 anos e só piorou!) a organização comunicou a redução da natação para 1000m por conta das condições do mar! Essa decisão foi fantástica porque cancelar a natação seria muito chato, mas nadar os quase 2 km naquele mar seria impossível!! 
      Finalmente alinhado na praia para largar em uma prova de triathlon! Por incrível que pareça, em momento nenhum pensei nas provas que já fiz! Estava apenas focado nos 112 km que estavam pela frente!! Exatamente as 06:45 entrei no mar mais agitado que já nadei na minha vida e, com muita dificuldade, passei pelos 1000 m de natação que, no GPS, tem até variação de altitude (risos). Sai do mar desanimado e cansado pela batalha com as ondas e até fiquei uns 3 minutos na ducha mas logo segui para a transição, coloquei a camiseta, peguei a bike e fui, sem grandes pretensões, para o pedal.
     Sai para o pedal com um grupo de uns 10 triatletas e esqueci um pouco o GPS e fui me colocando no ritmo dos outros pois o trecho inicial do pedal tem um asfalto ruim e algumas curvas que exigem concentração! Além disso o vento não dava trégua. Chegando à estrada, o asfalto melhorou, o ritmo de pedal encaixou e passei a me divertir na parte que mais gosto do triathlon e, mais uma vez, constasti que a grande maioria dos triatletas não consegue pedalar com segurança, não mantendo uma linha reta, não se mantendo totalmente à direita. 
     No primeiro posto de hidratação mais uma surpresa (para mim): água entregue em garrafas descartáveis e não em caramanholas como habitual (quem mandou não ir ao congresso técnico Rodrigo Tenorio?? Foi avisado!!! Risos). Dessa novidade eu gostei e muito (a grande maioria dos atletas odiou) por 2 motivos: garantia da qualidade da água e segurança (explico: ao se passar com a bicicleta sobre uma garrafa descartável ela amassa já a caramanhola muitas vezes "espirra" para o lado e pode atingir outro atleta).
     A primeira volta do pedal foi boa! Fiz para 1h e 25min (previsão era de 1h 30min) e consegui manter o ritmo na segunda! Terminei o pedal para 2h 49min (previsão era de 3 hrs) e inteiro! Fiz a transição para a corrida rápido e ai cometi 2 erros: não troquei a meia para correr e não fui ao banheiro (não, não faço xixi na minha bike... ela não merece isso)! 
     Sai para correr e senti meu pé escorregando dentro do tênis (a meia estava muito suja por correr com ela no asfalto). Resultado: no primeiro km de corrida: bolha na sola do pé direito! Não conseguia correr nem andar direito. Para completar, a hidratação feita na bike começava a pedir para sair! Confesso que, nesse momento, pensei em abandonar a prova mas consegui "encaixar" um jeito de correr que doía menos e chacoalhava pouco. Completei a primeira volta (7 km) escolhendo o melhor lugar para fazer xixi quando surgiu outra bolha só que no pé esquerdo! Imediatamente pensei: agora estou tranquilo: uma bolha em cada volta e em cada pé! Como só tenho 2 pés, não vou ter a terceira bolha. E foram mais 7 km brigando com a outra bolha. Acho até que foi bom pois me distraiu e esqueci da minha bexiga! Mas quando completei a segunda volta, não teve jeito! Ou ia ao banheiro ou explodiria! Perguntei a um fiscal aonde tinha um banheiro e ele me mostrou os banheiros químicos cerca de 700 m distantes do percurso da corrida (mais um ponto falho da organização)! O segurança ao lado dele deve ter percebido meu olhar de desespero medindo se valia a pena correr 1,5 km a mais ou segurar por mais 7 km e me indicou o banheiro de um bar ao lado do percurso de corrida... minha salvação!! 
     Depois da ida ao banheiro, os últimos 7 km foram mais leves! E ai rolou talvez a falha mais grave da organização: faltou água em dois postos de hidratação. Nesse momento a solidariedade entre os atletas é fantástica: um puxando o outro, estimulando o outro a continuar e não desistir. Atletas desconhecidos esperando pelo outro para não deixar o desânimo vencer (confesso que só percebi isso nos últimos 7 km. Se tava rolando antes e eu não percebi pois estava muito focado na minha bexiga eu não sei...). 
     Finalmente, 6 hrs e 25 min depois da largada (para grande maioria um tempo ridículo, para mim um tempo dentro do programado) cruzei a linha de chegada! Feliz e cansado! Na hora até revendo o projeto Ironman, mas realizado e, finalmente, pensando que fazia 16 anos que eu não cruzava uma linha de chegada!! Duas horas depois, o pensamento de desistir do projeto Ironman já tinha ido embora e minha esposa começando a fazer planos para a prova de maio, pensando em upgrades no equipamento e em maneiras de corrigir as coisas que foram erradas nessa prova!! Por essas e por outras que amo essa mulher).
     Assim foi o Challenge Florianópolis, um meio Ironman cheio de acertos e com poucos erros mas que mostrou que, no Ironman, não há espaço para esses erros. Quanto à organização da prova: nota 9! Ano que vem farei de novo com certeza!








domingo, 23 de novembro de 2014

Uma semana para o retorno às competições

     Faz cerca de 16 meses que retornei ao triathlon e estou há exatamente uma semana de restreiar em provas. Essa semana foi a última semana de treinos específicos para a prova da semana que vem e se é para retornar ao triathlon que seja em grande estilo: um ironman 70.3 (1900 m de natação, 90 km de bicicleta e 21 km de corrida).
     Fiquei longe do blog pois vários compromissos profissionais somados aos treinos acabaram tomando todo meu tempo livre. O volume de treinos foi aumentando gradativamente, assim como sua duração (e o meu cansaço). Além disso fui ao Rio de Janeiro participar da Jornada Sudeste de Nutrição Clínica com duas apresentações bem legais: "Dietas Detox: mitos e verdades" e "Estratégias nutricionais para ganho de massa muscular". Com isso o blog ficou neglicenciado... mas estou de volta.
     Essa semana fiquei dividido entre treinos (que incluíram um treino de transição longo, com 90 km de bicicleta seguido por 14 km de corrida) e acertar todos os detalhes para a prova... e são muitos: wetsuit, roupa para o ciclismo incluindo óculos com lentes escuras e claras pois a previsão do tempo é de chuva para o dia da prova, tenis para a corrida, alimentação durante a prova, ajustes para a viagem... e, para piorar, descobri que Ribeirão Preto infelizmente fica devendo em opções e itens para a prática do triathlon. Dificil achar material adequado e com opções muito restritas. Assim as escolhas ficaram limitadas ao que estava disponivel e não ao mais adequado. Como essa prova é preparatória para o Ironman de 2015, ela também está sendo usada como aprendizado: os detalhes para 2015 já serão providenciados no início do ano pois caso não encontre produtos a pronta entrega em Ribeirão Preto terei tempo de comprar pela internet e receber em casa.
     Apesar das dificuldades, encontrei quase tudo o que precisava com poucos improvisos que ainda podem ser corrigidos com ajuda de alguns amigos que estarão em Florianópolis no próximo final de semana, certo Dr. Rodrigo B. Tenório???
     Enfim, esse post encerra o primeiro ciclo de treinos. A partir da próxima semana tentarei fazer posts realmente semanais até dia 01/05/2015. Depois, posts diários até a prova...
     Semana que vem o post será de Floripa e, se Deus quiser, fazendo um breve relato de como foi completar meu 4o Ironman 70.3...

domingo, 28 de setembro de 2014

Challenge Florianópolis

     Daqui a 9 semanas (ou exatamente 63 dias), se Deus quiser estarei alinhando na linha de largada em Florianópolis para voltar a disputar uma prova de triathlon. E a reestréia será em uma distância agradável (um Ironman 70.3, ou 1/2 Ironman (1900m de natação, 90 km de bike e 21 km de corrida) e em companhia mais que agradável: alinharei lado a lado com minha esposa, incentivadora, apoiadora (e fisioterapeuta, rsrs) Karol!!
     As semanas de treino foram sendo superadas sem maiores intercorrencias e, além do treinamento adequado, outras coisas tem colaborado também: semana passada foi uma semana de treinos regenerativos visando preparar o corpo para uma nova sequencia de treinos fortes e específicos. Se eu poderia escolher uma semana para ficar gripado era essa... e fiquei... Então aproveitei mesmo, fui bem de leve e descansei! Respeitei a planilha de treinos mas também meu corpo. Agora é só seguir a planilha e "taca-le pau" nos treinos!
     Essas últimas semanas confesso que foram complicadas. Apesar de estar evoluindo bem nos treinamentos, estava me sentindo cansado. A rotina de treinos e trabalho acabaram por reduzir as horas de sono e o cansaço foi se acumulando. Apesar de não ter influenciado muito no desempenho, a cabeça começou a querer jogar contra. Várias vezes não quis sair da cama para treinar, várias vezes quis parar o treino no meio. E, em todas as vezes que isso acontecia, sempre tive o apoio e incentivo da Karol.
     Hoje afirmo categoricamente: é possível treinar para um Ironman mesmo trabalhando em tempo integral, mas é impossível fazê-lo sem o apoio da família.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Tempo: qual a meta a ser alcançada?

     Depois de 3 semanas de treinos pesados, essa semana que começa agora é uma semana regenerativa. Para mim isso é um grande desafio: ir treinar, mas manter intensidade baixa e duração curta. Mesmo sabendo que a semana regenerativa é fundamental para poder progredir na próxima semana, tenho a tendência de errar ou para menos (não treinar) ou para mais (treinar intenso)... Vamos ver como será. Semana que vem eu conto.
     Depois de 3 semanas de treinos fortes e de ver os resultados aparecendo (todas as velocidades médias melhoraram) resolvi pensar no que espero e quais são minhas previsões de tempo para a prova.
     O Ironman tem um tempo limite de 17 horas e, quando me propus a treinar para essa prova, eu tinha em mente apenas completar a prova dentre desse tempo limite. Porém com a evolução do treinamento acho que dá para esperar um pouco mais... Resolvi então traçar metas mais específicas de tempo, mantendo os pés no chão, afinal trabalhar enter 8 a 10 horas por dia e ainda treinar é uma realidade complexa.
     Meu objetivo primário continua sendo terminar a prova dentro do tempo limite de 17 horas. Se eu conseguir estarei satisfeito e vou considerar que cumpri minha proposta.
     A marca de 14 horas me parece uma marca boa. Bate-la seria um resultado bom e não necessariamente surpreendente. Ficarei mais que satisfeito se conseguir isso.
     13 horas já me parece uma meta difícil. Dentro da minha realidade de corrida (meu maior limitante hoje) alcançá-la vai depender de uma soma de fatores: evolução de treinos, compromissos profissionais e pessoais, festas de final de ano, carnaval, etc. Acredito que é viável mas difícil e alcançá-la será um resultado excelente porém não ficarei desapontado se não conseguir.
     Por fim existe o que eu considero uma marca mítica que são as 12 horas. Tenho consciência que fazer o IM em 12 horas, no meu caso, não depende apenas de mim. Para alcançar essa marca irei depender de muito treino, mas também de condições climáticas que ajudem: mar calmo, pouco vento no ciclismo e pouco calor na corrida. Além disso tudo tem que correr dentro do planejado. Não é uma marca que eu busque (pois sei que depende de fatores dos quais não tenho controle), apesar de gostar do número. Esse tempo seria um resultado extraordinário.
     Metas traçadas, agora é continuar treinando!!



terça-feira, 12 de agosto de 2014

Semana passada...

     Se nem tudo é um mar de rosas e se existem dificuldades para se chegar ao objetivo, também existem coisas muito boas e grandes vitórias pelo caminho. Semana passada foi uma semana para colocar a coluna lombar em teste: treinos intensos em sequencia, sem direito a "ir de leve", "amaciar" ou "soltar". Não sei se "pisei no calo" do meu coach ou algo parecido mas a verdade é que ele tava irado! A planilha estava pesada e, nessas horas o que a gente faz: obedece e "senta a bota".
     Tenho uma séria dificuldade em obedecer treinos leves. Fico sempre com a sensação de que poderia ter feito mais e os treinos regenerativos não matam minha vontade de fazer atividade física. Reconheço que essa é uma das minhas maiores falhas. Agora, semanas intensas de treino são fantásticas: sempre indo próximo do limite, melhorando marcas, fazendo cada fibra muscular trabalhar em alta intensidade. Isso gera uma "tempestade' de endorfinas no corpo e essas endorfinas causam uma sensação incrível de prazer e bem estar. A semana de treinos estava tão boa que mesmo estando em Campinas para o dia dos pais dei um pulinho na Cia Athletica de lá para fazer um treino de corrida!
     No domingo confesso que estava meio apreensivo pois, muitas vezes, depois de uma semana pesada como essa vem outra regenerativa, mas dessa vez não. Ao abrir a planilha dessa semana: outra semana intensa! Então vamos embora, sentando a bota e treinando prá valer.
     Mas nem só de treinos vive um eportista amador. Além do trabalho e, para poder treinar bem, a gente corre atrás de parcerias e acabei de fechar mais uma. Infelizmente essa ainda não posso divulgar mas logo teremos um show de imagens radicais de treinos e competições. Só para adoçar a boca, deixo essa de primeira mão!


    

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Nem tudo é um mar de rosas

     Essas últimas duas semanas foram razoavelmente corridas por compromissos profissionais e por lesões, mas nem por isso os treinos foram deixados de lado.
     Uma das dificuldades de não ser um atleta profissional é justamente conciliar a vida profissional com o treinamento. Antes de iniciar o projeto de realizar um Ironman me planejei para conciliar trabalho, familia e treinos porém, ocasionalmente, surgem compromissos profissionais que nos tiram da rotina. Esses semanas foram assim pois há alguns meses fui convidado a participar de um workshop sobre musculação promovido pela Companhia Athletica de Ribeirão Preto que aconteceu nesse final de semana, dia 26/07/2014. Durante as últimas 3 semanas dediquei parte do meu tempo livre para preparar minha apresentação e tive que me desdobrar para realizar os treinos planejados. Nem sempre foi possível e tentei ao máximo nao perder treinos de corrida já que essa é a modalidade na qual tenho mais dificuldades (e fica o lembrete: saiba qual sua modalidade é a mais fraca e nunca, jamais, perca um treino dessa modalidade). O workshop foi muito bom, acredito que minha apresentação tenha atendido as expectativas da organização do evento e meus treinos não foram prejudicados. Sucesso...
     Além dos compromissos profissionais, uma dor lombar começou a me incomodar profundamente. Há cerca de 3 ou 4 anos venho convivendo com um incomodo na região lombar mas nunca dei muita bola para ele. Desde que retomei uma rotina regular de treinos, há cerca de 11 meses, esse incomodo vem "marcando presença" principalmente após os treinos longos tanto de bicicleta e de corrida. Após relutar um pouco (ok, após relutar muito) semana passada realizei uma Ressonancia Nuclear Magnetica da coluna lombar e encontrei algumas alterações que justificam meu quadro de dor mas que não exigem que eu pare de treinar. Agora é associar tratamento fisioterápico aos treinos habituais e o desafio continua só que um pouco mais facilitado já que passo a contar também com o apoio e parceria da Companhia Athletica de Ribeirão Preto.
     Por fim, nesse período também me preocupei um pouco com a logistica da prova e acertei detalhes da estadia em Florianópolis durante a semana da prova. E aprendi mais uma coisa: o Ironman Florianópolis apresenta várias dificuldades além dos 3800 m de natação, 180 km de bicicleta e 42 km de corrida: fazer a inscrição é difícil mas conseguir realizar contato e reservas na agência oficial do Ironman Brasil é pior ainda. E quando você consegue acaba descobrindo que eles não trabalham com cartão de crédito! Foi também um período de paciência...
     Faltam 44 semanas!
 





quarta-feira, 2 de julho de 2014

Semana tranquila? Nem tanto...

     Dizem que durante um Ironman acontece tanta coisa que parece que a prova dura uma eternidade (tá, serão umas 11 a 13 horas de prova e isso realmente é uma eternidade... risos). Mas a verdade é que durante a preparação para a prova é que as coisas (e as surpresas) acontecem de verdade.
     A preparação para uma prova tão longa não é apenas física. Existe também toda uma logística envolvida e um planejamento de provas preparatórias ao longo do caminho. Essas provas devem estar presentes no treinamento para toda e qualquer competição. São as chamadas provas B.
     Escolhi como prova B o Challenge Florianópolis (1/2 das distâncias do Ironman) em novembro de 2014. Não foi uma decisão simples pois meu técnico queria que eu fizesse o Long Distance de Pirassununga na mesma época pois a logística envolvida em realizar uma prova tão longe é mais complexa (sem falar nos custos). Porém quero muito ter uma noção de como será o percurso da bike e da corrida do Ironman, então acabei optando pelo Challenge mesmo. Semana passada e essa foram dedicadas a treinar (claro) e programar transporte e a estadia em Florianópolis para novembro! Acredito que vai ser uma ideia legal pois vou poder testar TUDO o que pretendo fazer em maio, e não apenas o que fazer durante a prova.
     Claro que também foi uma semana de treinos e ai pintou uma surpresa desagradável: durante o primeiro treino de corrida da semana passada tive um mal estar súbito. Como todo bom "pretendendeaatletaamadorcabeçudo" continuei o treino conforme programado, apesar de estar me sentindo muito mal. Fiquei tão ruim que cancelei o segundo treino do dia e, na terça feira, procurei um cardiologista. Consulta feita, novos exames agendados e liberado para treinar sem problemas... Quer dizer, quase sem problemas. O corpo ficou tão ruim que só consegui treinar mesmo na 5a feira... ou seja: por bobagem minha perdi dois dias e meio de treinos. Se tivesse parado o treino da segunda feira quando me senti mal, talvez tivesse condições de realizar os outros treinos normalmente. Bom para aprender...